terça-feira, 20 de outubro de 2009

Conjuntura: desafios e conquistas

RELATO DAS CONQUISTAS E DESAFIOS




Para iniciar a visualização da conjuntura do programa em Santa Luzia, iniciaremos desenhando o processo de organização. Durante oito meses de trabalho, houve apenas duas reuniões. Após a entrada da nova gestão, analisamos e percebemos a necessidade de espaços para a troca de experiências, organização e planejamento. Sendo assim, ficou acordado e garantido como desdobramento, um espaço semanal para responder a essas demandas. Configuramos as atividades desde então, de segunda a quinta-feira(com os adolescentes) e reservamos as sexta-feiras para formação e elaboração conjunta do plano de trabalho.

Posteriormente outras conquistas vieram ocupando esse espaço, e dando cor a esse trabalho. Decorrente do diálogo aproximado com a gestão e da organização e mobilização advindo dos próprios educadores e educadoras cabem lembrar algumas conquistas que foram mais significativas:

1. Obtenção de alimentação com um mínimo de qualidade (suco de caixinha, pão com presunto e mussarela, todinho etc);
2. Obtenção de uniforme(calça, blusa);
3. Contratação de oficineiros a partir dos sinais de necessidade/interesse dos adolescentes(Andréa: Dança; Edyano: Percussão; Alexandre: Grafite);
4. Acompanhamento, mediação, intervenções e monitoramento no modo de execução das atividades – lugar pedagógico/jovem – empoderamento de um dos educadores para assumir essa função;
5. Processo de formação continuada – oficina tecendo saberes – ( realização da semana de formação com os orientadores; semana de formação com facilitadores; semana de organização do ciclo II – plano metodológico; semana de formação sobre o mundo do trabalho: Assessoria da Prof.: Margareth UFMG, Vânia Diniz - Socióloga, Suzane – educadora e historiadora; Leonardo David- assistente social; Sebastião Everton – arte-educador e agente de cultura; semana de integração com os novos educadores; oficina: cidadania e ecologia; oficina: o olhar pedagógico e as práticas educativas;
6. Dias de integração e convivência (Lagoa do Nado; parque das Mangabeiras e Lavras Novas.)
7. Relatório mensal como instrumento de monitoramento, avaliação e reflexão pessoal sobre as práticas aplicadas;
8. Transporte semanal para o núcleo Córrego das Calçadas para a prática de esportes, uma vez que o bairro não tem disponibilidade de tal estrutura;
9. Re-estruturação e adequação da escala de educadores a partir da especificidade de cada núcleo (Caic, Córrego das Calçadas);
10. Aceitação dos sinais trazidos e pertencentes à cultura juvenil (pircings; boné) anteriormente não aceitos nos espaços de atividades;
11. Realização de eventos para a socialização de trabalhos e para evidenciar as habilidades dos adolescentes (publicação do jornal Já é Notícia; Rádio educativa PROJOVEM; evento CURUMIM; festa junina);
12. Participação em encontros e seminários para fortalecimento e sustentação das práticas educativas: ( Conf. Municipal dos Direitos da criança e do adolescente; seminário sobre o ECA – ONG GIS; Diálogos da juventude: Secretaria estadual de esporte e juventude ; Festi Velhas– ambos com participações expressivas e de intervenção cultural advindo dos adolescentes);
13. Mudança e crescimento no nível de concepção, postura, desenvolvimento, relacionamento; coerência e crítica; análise; sistematização de idéias etc. (educadores e educandos);
14. Empoderamento dos adolescentes – Conselho de adolescentes – ouvindo e buscando compreender os olhares trazidos pelos educandos, buscando realizar uma mediação entre os seus desejos e o processo de orientação;
15. Flexibilidade no horário de transporte dos núcleos mais distantes, onde o transporte é deficiente, podendo os educadores, sair mais cedo após realizar as atividade com os adolescentes (Córrego, B.Destino);
16. Ementa no Projeto de Lei para alteração da carga horária (redução) e perfil dos novos contratados;

(Suzane Duarte Almada - Gestora Municipal)

Ações de prioridade absoluta:

Atendimento aos adolescentes;
Formação continuada dos educadores(as);
Estudo de casos/intervenções;
Articulação da rede (parceria e construção conjunta);
Conselho de adolescentes (um representante de cada coletivo);
Oficina com os responsáveis (pais, mães etc);
Equipe de comunicação (visibilidade das ações);

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